Lar de aproximadamente 30 milhões de pessoas só no Brasil, incluindo mais de 200 povos indígenas, e abrigo de milhares de espécies de plantas e animais, muitas ainda não catalogadas pelos cientistas, a Amazônia é um dos patrimônios naturais mais valiosos da humanidade.
Nossa existência depende dessa floresta tropical úmida. Ela nos oferece água, alimento, medicamento e ar puro. Nela está o desenvolvimento socioeconômico regional e o equilíbrio climático da Terra. Somos Amazônia, sem fronteiras.
Mas a sua enorme importância não impede que seus povos originários, comunidades tradicionais e vasta biodiversidade estejam sob constantes ameaças. Destruir a floresta prejudica tanto quem vive na região como todo o planeta. Coletivamente, o WWF-Brasil e vários parceiros trabalham há muitos anos em defesa da Amazônia.
#AgirÉUrgente e a ação de cada um de nós faz diferença, mas apenas #JuntosÉPossível. Unimos arte e natureza na Coleção Amazônia 2023 – Fauna e WWF-Brasil, uma linha de papelaria dedicada às espécies desse bioma que precisa ser urgentemente protegido e restaurado.
Junte-se a nós em defesa da vida, das pessoas e da natureza!
SAIBA MAIS SOBRE A AMAZÔNIA
A Loja Fauna e o WWF-Brasil se uniram para lançar a Coleção Amazônia. Toda feita de forma responsável respeitando as pessoas e a natureza, a linha é inteiramente ilustrada com 47 fascinantes espécies deste bioma – que também é lar de cerca de 30 milhões de pessoas só no Brasil, incluindo povos originários e comunidades tradicionais.
E muito além de valorizar a floresta e seus povos, parte dos recursos arrecadados com as vendas da Coleção Amazônia são revertidos para a Restaura Natureza, a primeira olimpíada de restauração de ecossistemas, em que estudantes de todo o Brasil aprendem e trabalham juntos com a sua comunidade para proteger a natureza.
Fauna e o WWF-Brasil convidam você a fazer escolhas de forma responsável por produtos lindos e com propósito. #JuntosÉPossível #AgirÉUrgente
Ave que habita a copa das florestas úmidas e altas da Amazônia, este animal é bastante sociável. Espécie endêmica do Brasil, ou seja, encontrada apenas em território nacional, apresenta as cores da bandeira brasileira, verde e amarelo. Sementes, frutos oleosos, frutas e flores servem de alimento para essa ave, cuja perda de seu habitat por causa do desmatamento, coloca em risco sua sobrevivência.
Classificação: Vulnerável (VU)Fruta típica da região Amazônica, é rica em vitamina C. Além do Brasil, pode ser encontrada também no Peru e Colômbia. Com sabor bastante ácido, costuma ser consumida em bebidas.
Classificação: Não avaliada quanto ao risco de extinçãoBorboleta com asas arredondadas e extremamente translúcidas. Normalmente são vistas solitárias ou em duplas, em áreas úmidas e sombrias da floresta.
Classificação: Menos Preocupante (LC)
Chamado também de topázio-vermelho, é o maior beija-flor do Brasil. Alimenta-se principalmente de carboidratos, através do néctar das flores, além de pequenos animais invertebrados. Essa espécie considerada rara, ocorre em vários estados brasileiros, entre eles, o Pará.
Classificação: Menos Preocupante (LC)Aliada na regeneração de matas, a copaia, como costuma ser chamada, é a única árvore das mais de 50 espécies deste gênero que é amplamente distribuída na Amazônia. Com floração entre setembro e outubro e frutificação entre março e abril, cresce rapidamente e chega medir 45 metros de altura, o equivalente a um prédio de 14 ou 15 andares.
Classificação: Quase Ameaçada (NT)De origem amazônica, encontrada em matas de várzea alta, esta árvore chega ter entre 10 e 20 metros de altura. Com folhas de verde intenso, a copa geralmente tem a forma de pirâmide. Já suas flores são amarelas e nascem em cachos.
Classificação: Dados Insuficientes (DD)Encontrada em vegetação de canga, que abriga espécies raras, e também nas margens de lagos, essa planta herbácea (erva) é uma variedade endêmica do Estado do Pará. No entanto, a atividade mineradora representa ameaça para sua espécie.
Classificação: Criticamente em Perigo (CR)Conhecida como Rainha da Floresta, é uma das árvores mais exuberantes da Amazônia, podendo alcançar até 50 metros de altura. Produz frutos chamados ouriços que demoram mais de um ano para amadurecerem. Por dentro, há sementes preciosas, conhecidas como castanha-da-amazônia muito importantes como alimento e fonte de renda para famílias da floresta. A polinização da Castanheira é feita por uma diversidade de insetos, mas um dos principais é pelo Mangangá (Bombus transversalis), abelha também conhecida como Mamangaba, Mamangava entres outros nomes, a depender da região.
Classificação: Vulnerável (VU)Abelha nativa da Bacia Amazônica, ao contrário de seus parentes, é capaz de viver no clima úmido. Para se proteger dos predadores, constrói ninhos resistentes.
Classificação: Não avaliada quanto ao risco de extinçãoAbelhas solitárias de grande porte, fazem ninho escavando galerias em troncos de árvores mortas. São polinizadoras de flores de maracujá e castanheira.
Classificação: Não avaliada quanto ao risco de extinçãoGênero conhecido popularmente como “abelhas orquídeas”, vivem na América Central, América do Sul e em áreas do México e Estados Unidos. Sazonais, ocorrem em tempo de chuva, no período de dois a três meses por ano.
Classificação: Não avaliada quanto ao risco de extinçãoUruçu é uma palavra que vem do tupi “eiru su”, que significa “abelha grande”. Espécie de abelha robusta e sem ferrão, no Brasil, concentra-se na região amazônica. São excelentes produtoras de mel.
Classificação: Menos Preocupante (LC)Importante para todo o planeta e fator imprescindível para a reprodução de espécies da flora, os polinizadores são animais que atuam na transferência de pólen de uma flor para a outra. Quase 87% de todas as espécies de plantas com flores são polinizadas por animais e 35% da produção mundial de alimentos depende deles. Porém, muitos polinizadores estão em perigo crítico de extinção. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), eles são responsáveis pela polinização de 75% dos cultivos destinados à alimentação humana no mundo. Entre as principais ameaças estão as mudanças climáticas e uso indiscriminado e indevido de agrotóxicos na agricultura. Sem polinizadores deixaríamos de consumir uma série de frutas, legumes e vegetais, ou esses alimentos ficariam mais caros, já que o trabalho de polinização teria de ser feito manualmente pelo ser humano.
Espécie que ocorre na Floresta Amazônica em países como o Brasil, Suriname e Peru, é conhecido também como sapo-chifre-da-Amazônia por suas projeções acima dos olhos que parecem chifres. Animal que chega medir 10 centímetros, tem boca excepcionalmente grande e capaz de engolir animais de seu tamanho. As fêmeas colocam até 500 ovos por vez, e os girinos costumam devorar uns aos outros logo depois que nascem.
Classificação: Menos Preocupante (LC)Só ocorre na Amazônia é uma das cinco espécies de salamandras conhecidas no Brasil. Sem pulmões, respira pela pele. E o desmatamento é uma ameaça para a espécie.
Classificação: Menos Preocupante (LC)Espécie amazônica da família Libellulidae esse inseto da floresta se reproduz em água parada e ocorre da Venezuela ao Norte do Brasil.
Classificação: Menos Preocupante (LC)Uma das maiores centopeias do gênero Scolopendra, pode chegar a até 30 cm de comprimento. É encontrada em países do norte da América do Sul e Caribe. Carnívora, caça animais que possa dominar e matar. É peçonhenta, ou seja, injeta substância tóxica, durante ataque para se defender ou pegar uma presa.
Classificação: Não avaliada quanto ao risco de extinçãoEspécie de borboleta que no estágio larval é chamada de lagarta-desfolhadora. Quando lagarta tem o corpo verde-claro brilhante marcado por listras amarelo-ocre. E o hábito de permanecer imóvel, a torna quase que imperceptível. Já ao se transformar em borboleta, tem asas da cor marrom com faixas amareladas-alaranjadas.
Classificação: Menos Preocupante (LC)
Animal endêmico no Brasil, é considerado um macaco de tamanho médio. O formato de sua cauda ajuda na locomoção, defesa e ataque, enquanto seus polegares garantem uma boa capacidade de manipulação. É um animal que se alimenta basicamente de frutas, mas completa a dieta com sementes e insetos. A perda de seu habitat, por causa do desmatamento, coloca a vida dessa espécie em ameaça.
Classificação: Criticamente em Perigo (CR)Fruta nativa da Amazônia ocidental e cultivada principalmente no Peru. Aqui no Brasil aparece com mais frequência no Estado do Acre. A planta é um arbusto que chega medir até 3 metros de altura. A suculenta e aromática fruta de casca fina e polpa ácida e rica em vitamina C, ocorre 3 vezes no ano. E é muito comum ver essa fruta no preparo de bebidas e doces.
Classificação: Não avaliada quanto ao risco de extinçãoEspécie de borboleta que costuma ser encontrada na Bacia Amazônica superior do Brasil, Equador e Peru.
Classificação: Menos Preocupante (LC)
Esse mamífero aquático, endêmico da Amazônia, é herbívoro, portanto, se alimenta exclusivamente de plantas, podendo consumir diariamente até 8% do seu peso em alimento. Apesar de ser a menor espécie de peixe-boi do Brasil, o tamanho pode chegar até 2,75 metros de comprimento e o peso a 420 quilos, não havendo diferença entre machos e fêmeas. Os filhotes, únicos por gestação, nascem após 12 meses, mamam por dois anos nas glândulas mamárias que ficam nas axilas das mães. Por isso, a espécie leva tempo para recuperar o tamanho das populações após impactos. Ameaçado pela destruição de seu habitat, em função da caça e a liberação de mercúrio em rios, este animal contribui com o ciclo de nutrientes nos rios e controle de plantas aquáticas nos lagos, o que acaba sendo útil para facilitar a entrada de luz solar nos rios e até mesmo o transporte de pequenas embarcações.
Categoria: Vulnerável (VU)A vitória-régia é um dos símbolos da Amazônia. Da família das Ninfeáceas, tem a folha de formato circular que pode chegar a 2 metros de diâmetro. Bastante resistente, essa planta que vive em lagos, lagoas e rios de águas tranquilas, costuma aguentar um peso de até 45 quilos. Já suas flores, que podem ser brancas ou rosadas, possuem várias camadas de pétalas e, no meio, um botão circular onde ficam as sementes que é utilizada para fazer farinha.
Categoria: Não avaliada quanto ao risco de extinção
Espécie restrita as áreas de várzea, é um animal solitário de hábitos noturnos. Pode ser encontrado na margem direita do baixo Rio Amazonas e Rio Madeira. É a segunda maior espécie de tatu com corpo de até 58 cm e cauda de 48 cm de comprimento.
Categoria: Menos Preocupante (LC)Uruçu é uma palavra que vem do tupi “eiru su”, que significa “abelha grande”. Espécie de abelha robusta e sem ferrão, no Brasil, concentra-se na região amazônica. São excelentes polinizadoras e produtoras de mel.
Categoria: Menos Preocupante (LC)Mariposa da família Saturniidae, essa espécie, diferente das demais, costuma ter quatro asas. Seu corpo é coberto por escamas e suas asas apresentam coloração que se confunde com a de folhas secas. Essa família conta com algumas das maiores espécies de mariposas do mundo.
Categoria: Não avaliada quanto ao risco de extinçãoHortaliça nativa da região amazônica brasileira, principalmente do Estado do Pará, também chamado de agrião-do-Pará, chega a medir 40 cm. Com sabor acre e picante é amplamente utilizada na culinária paraense e na medicina tradicional amazônica.
Categoria: Não avaliada quanto ao risco de extinção
O guaraná é um arbusto originário da região amazônica, encontrado no Brasil, Peru, Colômbia e Venezuela, porém o Brasil é o único produtor comercial. Seu pequeno fruto de cor vermelha nasce em cachos, é saboroso e possui propriedades estimulantes. Tem grande importância social e econômica para o Estado do Amazonas, sendo parte da cultura tradicional.
Classificação: Não avaliada quanto ao risco de extinçãoO nome científico desta ave significa “que habita as rochas”. O macho é de cor laranja e a fêmea marrom-escura. Outro detalhe é o topete do macho, maior que o da fêmea, que lhe dá o nome de galo e pode ser movimentado pela ave, chegando a cobrir o bico. É um animal que não sobrevive em cativeiro e que se alimenta de frutas e de insetos, lagartixas e rãs. Como movimentam-se pouco na natureza, acaba sendo de difícil visualização.
Classificação: Não avaliada quanto ao risco de extinçãoTambém conhecida como tucandeira, é uma das maiores formigas encontradas nas florestas tropicais brasileiras. De cor preta, têm entre 2 e 3 centímetros, e se organiza socialmente em colônia. Carnívora e voraz, a sua picada é considerada extremamente dolorosa.
Classificação: Não avaliada quanto ao risco de extinção
O nome popular Cobra Cipó se dá em função do hábito arborícola, formato do corpo longo e fino e da sua camuflagem, que permitem que esse animal pareça imperceptível junto à vegetação. De hábitos diurnos, vive em áreas de florestas tropicais e pode atingir até 1,30 metro de comprimento.
Classificação: Menos Preocupante (LC)Esperança-pavão é o nome como são conhecidos estes insetos que levantam asas como um leque, exibindo manchas que lembram olhos, semelhante aos pavões machos. Este comportamento funciona como uma defesa contra predadores. Parentes dos grilos e gafanhotos vivem, na sua maioria, nas florestas tropicais da América Latina.
Classificação: Não avaliada quanto ao risco de extinçãoEsta delicada espécie de lagartixa vive somente na Amazônia e mede cerca de 2 centímetros. Encontrada na camada de folhas do chão da floresta, alimenta-se de pequenas presas como colêmbolos e ácaros.
Classificação: Menos Preocupante (LC)
Maior mamífero da América do Sul, a anta chega a medir 2 metros de comprimento e pesar 300 quilos. Este animal alimenta-se de folhas e frutos, que são engolidos inteiros, e as sementes saem que saem com as fezes, têm capacidade de germinação potencializada. Isso faz com que seja um dos principais semeadores, já que transita por áreas que estão desmatadas, pastos e áreas queimadas.
Classificação: Vulnerável (VU)Ave de bico longo, forte, robusto e curvado, a pipira-azul faz parte da família Thraupide. Essa espécie apresenta acentuado dimorfismo sexual, ou seja, com grande diferença nos órgãos sexuais de machos e fêmeas. Durante o acasalamento, esses animais que vivem no alto de árvores frutíferas em floresta de terra firme, principalmente no norte da Amazônia, exibem as partes mais coloridas da plumagem.
Classificação Menos Preocupante (LC)O açaizeiro, palmeira tipicamente tropical, é encontrado em estado silvestre por toda Amazônia, em matas de terra firme que não estão sujeitas a inundações, em várzea que são terras úmidas e em igapó que são trechos alagados ao longo dos rios cobertos por vegetação amazônica. Seu fruto, o açaí, é muito apreciado na culinária pelo sabor de sua polpa. Além de ser um importante alimento, representa grande potencial econômico para comunidades extrativistas.
Classificação: Não avaliada quanto ao risco de extinçãoÉ um dos maiores besouros conhecidos e figura entre as maiores espécies de insetos do mundo. Seu habitat são as florestas tropicais localizadas ao norte da América do Sul, especialmente na região norte do Brasil. Em fase adulta pode atingir com facilidade de 15 a 16 cm de comprimento, sem contar o tamanho de suas antenas.
Classificação: Não avaliada quanto ao risco de extinção
Maior golfinho de água doce do mundo, o boto-cor-de-rosa é encontrado nas bacias dos rios Amazonas e Orinoco (principal rio da Venezuela). Seu nome popular se deve à cor do corpo, que varia entre o rosado e o acinzentado em função da idade do animal assim como também às características da água e localização geográfica. A construção de hidrelétricas e a captura direta ou acidental por redes de pesca são grandes ameaças para o boto-cor-de-rosa.
Classificação: Em Perigo (EN)Peixe de água doce, com uma alimentação que se estende de algas a pequenos crustáceos, vive na bacia dos rios Orinoco e Negro, em regiões quentes e escuras. A sua coloração em tons azuis e vermelhos dá origem ao nome popular: Neon.
Classificação: Menos Preocupante (LC)Espécie endêmica do Brasil e restrita à bacia do Xingu, a arraia-xingu alimenta-se principalmente de animais invertebrados, podendo também consumir pequenos peixes. Animal com hábito de manter-se enterrado na areia durante o dia, sai para caçar invertebrados à noite. Vive por até 15 anos. No entanto, o extrativismo para uso ornamental é um dos fatores de risco à sua sobrevivência.
Classificação: Quase Ameaçada (NT)Um dos menores golfinhos da família Delphinidae e único a viver em ambientes fluviais, o tucuxi, presente apenas na bacia Amazônica, chega viver por até 35 anos. Porém, a pesca acidental, poluição dos rios e a construção de hidrelétricas, representam ameaça para a espécie.
Classificação: Quase Ameaçada (NT)Coral do Oceano Atlântico, sua faixa se estende desde a Flórida (EUA) até o sul do Brasil. Suas colônias geram um ambiente que favorece a associação de inúmeros organismos, o que torna a espécie alvo de políticas de preservação ambiental.
Classificação: Não avaliada quanto ao risco de extinção
Maior felino das Américas, a onça-pintada é uma espécie emblemática das matas brasileiras. Possui pelagem amarelo-dourado com manchas pretas na cabeça, pescoço e patas que, como as impressões digitais de humanos, nunca se repetem. Por estar no topo da cadeia alimentar, este mamífero é importante para as ações de conservação, pois necessita de grandes áreas preservadas para sobreviver. E a ocorrência desses felinos em uma determinada região serve como indicador de qualidade ambiental.
Classificação: Vulnerável (VU)Essa ave representa a menor espécie do gênero Pteroglossus. Uma característica é a barriga amarela, que contrasta com o peito preto, diferente da maioria dos araçaris. Come principalmente frutas, mas também se alimenta de insetos. Na Amazônia, ocorre na região Nordeste, ao norte do Rio Amazonas. Ocupa florestas de terra firme que não estão sujeitas a inundações e mata onde não houve impacto humano.
Classificação: Menos Preocupante (LC)Árvore que pode atingir até 30 metros de altura, costuma ser encontrada desde o Estado do Acre até o Maranhão, em florestas pluviais de terra firme ou várzea. Produz sementes abundantemente por todo o ano que acabam amplamente espalhadas pela fauna. Seus frutos servem de alimento para animais, como morcegos e roedores.
Classificação: Não avaliada quanto ao risco de extinção
Fundamental para o equilíbrio ecológico do ecossistema em que vive, a piranha que normalmente é encontrada em rios de água branca, riachos e lagos, pode habitar também florestas inundadas da Amazônia brasileira. Voraz e insaciável, com preferência carnívora, alimenta-se também de escamas e nadadeiras de outros peixes, pequenos insetos, sementes, frutos e vegetais. Sendo uma das mais abundantes espécies no Amazonas, esse animal é de grande importância econômica devida aos trabalhos pesqueiros, principalmente em Manaus.
Classificação: Menos Preocupante (LC)Conhecida como bacalhau da Amazônia, essa espécie que promove benefícios para o ecossistema, tem grande importância para comunidades que vivem da pesca. Peixe cujo nome vem dos termos indígenas “pira”, que significa peixe, e “urucum” que significa vermelho, é um dos maiores peixes de água doce do planeta, já que quando adulto pode chegar a 3 metros e pensar entre 100 e 200 quilos. Encontrado em lago e rios afluentes, essa espécie que se alimenta de animais e vegetais, sofre ameaça por causa da pesca comercial e predatória.
Classificação: Dados Insuficientes (DD)Espécie de peixe escamoso de água doce é encontrado em afluentes lentos na Bacia Amazônica, em riachos e ao redor de vegetação submersa. Se alimenta de matérias vegetais, mas principalmente de pequenos invertebrados. E costuma crescer até 4 centímetros.
Classificação: Menos Preocupante (LC)AVISO: As espécies representadas artisticamente não necessariamente coabitam como pode parecer em nossas ilustrações. A classificação das espécies mencionadas está baseada na lista de avaliação do Ministério do Meio Ambiente, publicada por meio da Portaria MMA nº 148, de 7 de junho de 2022.
A Avaliação do Estado de Conservação das Espécies Brasileiras consiste em um diagnóstico do risco de extinção de cada espécie, identificando e localizando as principais ameaças que incidem sobre elas. Esse processo é coordenado pelo Instituto Brasileiro de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para as espécies da fauna, e pelo Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) para as espécies da flora, em conjunto com diversos especialistas.
Essas avaliações subsidiam o Ministério do Meio Ambiente na publicação das Listas Oficiais de Espécies Ameaçadas de Extinção, conhecidas como “Listas Vermelhas”. E a lista válida atualmente foi publicada por meio da Portaria MMA nº 148, de 7 de junho de 2022. Durante a avaliação, as espécies são classificadas em uma das categorias citadas abaixo:
EX:Extinta
EW:Extinta na Natureza
RE:Regionalmente Extinta
CR:Criticamente em Perigo
EN:Em Perigo
VU:Vulnerável
NT:Quase Ameaçada
LC:Menos Preocupantes
DD:Dados Insuficientes
O WWF- Brasil é uma ONG brasileira que há 26 anos atua coletivamente com parceiros da sociedade civil, academia, governos e empresas em todo o país para combater a degradação socioambiental e defender a vida das pessoas e da natureza. Estamos conectados numa rede independente que busca soluções urgentes para a emergência climática. Doe agora.
